O ex-presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, foi deixado de fora da lista de 60 pessoas e entidades acusadas pelo Ministério Público no processo Tutti-Frutti. O processo investiga alegados esquemas de favorecimento a militantes do PS e do PSD que terão beneficiado de forma indevida de contratos públicos.
O ex-presidente da Câmara de Lisboa, que tinha sido constituído arguido no processo de corrupção Tutti-Frutti , foi deixado de fora da lista de 60 acusados pelo Ministério Público.
Fernando Medina parece ser, para já, a grande ausência entre a longa lista de 60 pessoas e entidades acusadas pelo DIAP Regional de Lisboa no processo Tutti-Frutti, um inquérito-crime aberto em 2018 e que investigou alegados esquemas de favorecimentos a militantes do PS e do PSD, que terão beneficiado de forma indevida de contratos públicos, sobretudo consultorias. O processo Tutti-Frutti é um dos maiores casos de corrupção em Portugal nos últimos anos, envolvendo uma rede de contratos públicos fraudulentos que terão beneficiado a diversos políticos e empresas. O inquérito, liderado pelo DIAP Regional de Lisboa, tem vindo a ser conduzido com rigor, tendo já levado à detenção de vários suspeitos e à obtenção de provas importantes.Entre os 60 acusados estão políticos, empresários e funcionários públicos, todos alegadamente envolvidos em esquemas de favorecimento em troca de vantagens económicas. A investigação terá revelado que os contratos públicos foram atribuídos de forma fraudulenta, de acordo com critérios políticos em vez de meritórios. A lista completa dos acusados ainda não foi divulgada publicamente, mas já se sabe que vários nomes importantes do panorama político português estão envolvidos.
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