O antigo secretário-geral do Partido Socialista, Ferro Rodrigues, reagiu à menção do seu nome por parte do presidente do Chega, André Ventura, enquanto este tentava justificar o caso de Nuno Pardal, acusado de crimes de prostituição de menores. Ferro Rodrigues considera a ação de Ventura uma demonstração de cobardia pessoal e uma tentativa de desviar a atenção dos escândalos que envolvem o Chega.
O antigo secretário-geral do Partido Socialista, Ferro Rodrigues , acusou hoje André Ventura de calúnia e cobardia ao mencionar o seu nome enquanto tentava justificar o caso do 'vice' do Chega /Lisboa, Nuno Pardal , acusado de crimes de prostituição de menores .
Em declarações aos jornalistas, após se saber que Nuno Pardal Ribeiro fora acusado pelo Ministério Público de dois crimes de prostituição de menores, o presidente do Chega afirmou que 'outros' protegeram no passado Ferro Rodrigues e o antigo porta-voz do PS, Paulo Pedroso. Ferro Rodrigues refutou a acusação, afirmando que a referência ao seu nome por parte do deputado André Ventura foi 'uma demonstração de cobardia pessoal'. 'Uma demonstração de cobardia pessoal de quem durante três anos teve oportunidade de me interpelar pessoalmente sobre essas calúnias e nunca o fez. Foi uma demonstração do desespero partidário em que a lama que levantou atinge severamente alguns dos seus', considerou o antigo presidente da Assembleia da República e ministro nos governos liderados por António Guterres. O antigo secretário-geral socialista acrescentou que a menção ao seu nome foi também 'uma provocação política e uma tentativa de desviar as atenções que agora estão concentradas na sua teia populista'
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