O Fundo Monetário Internacional cortou pela quarta vez em ano e meio a previsão de crescimento da economia mundial para 2019. A atualização de previsões publicada esta terça-feira em Santiago do Chile aponta para um crescimento de 3,2%, o mais baixo desde a recessão global. A culpa é da guerra comercial e tecnológica
A despedida de Christine Lagarde da chefia do Fundo Monetário Internacional fica marcada por um tom ainda mais pessimista sobre a economia mundial. A culpa é, em primeiro lugar, da guerra comercial e tecnológica, que o FMI tem cada vez menos dúvidas em apontar como o principal fator de risco.
A previsão começou em 3,9% na atualização intercalar de janeiro de 2018 para descer para 3,7% no World Economic Outlook de outubro daquele ano, para 3,5% na atualização intercalar de janeiro de 2019, para 3,3% no WEO de abril passado, e para 3,2% na atualização intercalar publicada esta terça-feira.
Tanto para este ano como para o próximo, o Fundo é mais otimista do que Bruxelas, que aponta para 1,2% e 1,4% respetivamente nas Previsões intercalares publicadas a 10 de julho. Se não houver até lá perspetivas de “acordos duráveis” – como sublinha o documento do FMI - que reduzam as tensões comerciais e geopolíticas, o novo diretor-geral da organização pode ser obrigado a dar notícias ainda piores com nova revisão em baixa. A conjuntura continua a ser marcada por “riscos descendentes” que, segundo o documento, “se intensificaram desde abril” .
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