A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) alega que o Ministério da Saúde viola a lei ao não negociar com médicos que fazem parte da associação. A FNAM afirma que o governo não respondeu às contrapropostas e acionou mecanismos legais para ativar a negociação. A organização destaca as consequências da falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde, incluindo o encerramento de urgências e falta de médicos de família para milhões de utentes.
Em julho, a FNAM não assinou o protolo com o ministério da Saúde, o que"não implica que tenha de haver uma quebra na negociação", defende o sindicato.Em julho, a FNAM não assinou o protolo negocial em rutura com a equipa ministerial de Ana Paula Martins. Foto: Tiago Petinga/Lusa
Recorde-se que, em julho, a FNAM não assinou o protocolo negocial em rutura com a equipa ministerial de Ana Paula Martins. Na base da decisão esteve o facto de a tutela ter imposto como"linha vermelha começar a negociação dos salários ainda em 2024". A responsável sindical sublinha que"continuou a enviar contrapropostas e o Ministério da Saúde não respondeu"."Por isso acionámos os mecanismos legais que temos à nossa disposição, enviando um ofício à Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho e ao Ministério do Trabalho e da Segurança Social para ativar esta negociação", revela.
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