A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) critica o acordo salarial para médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), considerando-o insuficiente para atrair e fixar profissionais. O sindicato aponta que o aumento médio previsto de 3,6% é demasiado baixo, especialmente considerando a perda de 20% do poder de compra dos médicos nos últimos dez anos. A FNAM defende salários justos e uma urgente revisão das condições de trabalho.
as a Federação Nacional dos Médicos avisa que não é assim que o SNS vai atrair e fixar profissionais de saúde.“O que nós percebemos é que se retirarmos o aumento que vai ser destinado à administração pública ao longo de três anos, que é de mais ou menos 3,5%, a média que sobra do aumento para os médicos é de apenas 3,6%.
A FNAM continua a recordar que os médicos perderam 20% do poder de compra nos últimos dez anos e que não será assim que se fixam ou atraem médicos ao serviço nacional de saúde.Governo diz que acordo assinado com SIM é válido para todos os médicos, mas ainda existem dúvidas O sindicato diz que estes aumentos anunciados pelo Governo não serão iguais e que nesta proposta os médicos internos e seniores serão os mais prejudicados. O Governo vai manter a capacidade formativa de médicos especialistas com a abertura, até 2028, de 350 vagas anuais para assistente graduado sénior no Serviço Nacional de Saúde.Este acordo, que será faseado até 2027, prevê um aumento salarial em média de cerca de 10%.
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