O ministro dos Negócios Estrangeiros da França, Jean-Noel Barrot, afirmou que o apoio de Paris à Ucrânia não tem 'linhas vermelhas' e admitiu a autorização de armas francesas para serem usadas por Kiev contra Moscou. Barrot afirmou que a Ucrânia poderia usar mísseis franceses em 'lógica de autodefesa' contra a invasão russa, mas não indicou se já haviam sido utilizados.
"A Ucrânia não é um terreno para teste de armas." Zelensky revela que Rússia usou mais de 800 bombas, 460 drones e 20 mísseis só esta semanaO ministro dos Negócios Estrangeiros de França defendeu hoje que não há “linhas vermelhas” no apoio de Paris à Ucrânia e admitiu autorizar armas francesas às forças ucranianas para serem usadas contra a Rússia.
A entrevista à BBC foi concedida após um encontro em Londres na sexta-feira de Barrot com o secretário dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, em Londres. A Alemanha, por seu lado, recusa-se a ceder os seus sistemas de mísseis Taurus, com um alcance de cerca de 600 quilómetros, mas esta posição, mantida pelo atual chanceler alemã, Olaf Sholz, poderá ser alterada em função do resultado das eleições parlamentares no início do próximo ano.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, revela que só esta semana a Rússia usou “mais de 800 bombas aéreas guiadas, cerca de 460 drones e mais de 20 mísseis de vários tipos contra a Ucrânia”.“Só esta noite, as nossas forças de defesa aérea conseguiram abater cerca de 50 drones de ataque”, revela ainda Zelensky.
“Seul deve estar ciente de que a possível utilização de armas sul-coreanas para matar cidadãos russos destruirá definitivamente as relações entre os nossos países”, avisou o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Andrei Rudenko, em declarações à agencia de notícias russa, a Tass, citado pela Efe.
O vice-ministro acusou ainda as autoridades sul-coreanas de instigarem artificialmente a controvérsia sobre a presença de soldados norte-coreanos na zona da “operação militar especial” na Ucrânia, a fim de “aumentar a pressão militar sobre Pyongyang”. Entre aquelas medidas está o “reforço do apoio à Ucrânia”, em cooperação com os aliados e países que “partilham as mesmas ideias” que Seul.
França Ucrânia Rússia Armas Autodefesa
Portugal Últimas Notícias, Portugal Manchetes
Similar News:Você também pode ler notícias semelhantes a esta que coletamos de outras fontes de notícias.
Viktor Orbán não concorda com líderes da UE e defende cessar-fogo imediato na UcrâniaO próximo Presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu acabar com a guerra na Ucrânia de um dia para o outro e deu ao primeiro-ministro húngaro um novo fôlego para insistir num cessar-fogo imediato.
Consulte Mais informação »
França admite autorização de armas francesas para Ucrânia contra RússiaO Ministro dos Negócios Estrangeiros francês defendeu a não existência de 'linhas vermelhas' no apoio de Paris à Ucrânia e admitiu a autorização de armas francesas para serem utilizadas por Kiev contra Moscou, justificando a decisão como 'lógica da autodefesa'. Apesar de não revelar se armas francesas já foram usadas pela Ucrânia, o ministro afirmou que a decisão de fornecer armas foi tomada e o princípio foi estabelecido.
Consulte Mais informação »
Futuro conselheiro da Casa Branca defende apoio dos EUA à Ucrânia e a IsraelMichael Waltz, futuro conselheiro de Segurança Nacional do Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, é um defensor do apoio norte-americano à Ucrânia e um intenso apoiante da ajuda a Israel na luta contra o Hamas.
Consulte Mais informação »
Ucrânia: Blinken defende 'resposta firme' à entrada de soldados norte-coreanos na guerraO secretário de Estado norte-americano destacou ainda a necessidade de serem reforçadas as parcerias com países da região do Pacífico, face à Coreia do Norte, cujas forças 'entraram literalmente em combate' na região de Kursk.
Consulte Mais informação »
Blinken defende 'resposta firme' ao envolvimento de Pyongyang na guerra da UcrâniaO chefe da diplomacia dos Estados Unidos da América, Anthony Blinken, defendeu o reforço das parcerias com países da região do Pacífico e garantiu que Joe Biden vai continuar a apoiar a Ucrânia.
Consulte Mais informação »
'Só a Ucrânia pode decidir como acabar esta guerra', defende secretário-geral da NATODiplomata afirmou que 'a única alteração possível' na relação entre Rússia e EUA com a nova administração 'será ao nível do diálogo'. Negociações devem respeitar a 'realidade no terreno', avisa.
Consulte Mais informação »