O chefe de Estado francês prometeu ajuda financeira às cidades para reparações relativas a 'estradas, estabelecimentos municipais e escolas'.
Apesar de ter expressado uma posição de prudência na reunião com os autarcas, Macron admitiu que o pico da violência já foi ultrapassado, após várias noites de distúrbios em várias cidades francesas na sequência da morte do jovem Nahel de 17 anos, atingido a tiro pela polícia durante um controlo de trânsito em Nanterre no passado dia 27 de junho.
Depois de ouvir muitos dos cerca de 250 autarcas presentes, Emmanuel Macron reconheceu não haver"unanimidade na sala" sobre as soluções a dar após a morte de Nahel. "Se vocês estão aqui é porque foram vítimas direta e pessoalmente, porque as vossas famílias e entes queridos foram afetados""Quero agradecer com a mesma solenidade com que agradeci à polícia, agentes municipais e bombeiros pelo vosso trabalho"O Presidente francês lamentou que as redes sociais tenham contribuído para dar mais relevo aos distúrbios, evocando"um desejo de vingança" pela morte de Nahel.
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