Dezenas de funcionários dos Hospitais da Universidade de Coimbra protestaram contra a obrigatoriedade de pagamento por estacionamento a partir de 2026. Os trabalhadores exigem estacionamento gratuito e criticam o aumento dos custos e a falta de garantias de acesso a vagas.
Os Hospitais da Universidade de Coimbra estão em protesto contra o pagamento de estacionamento dentro do perímetro das unidades hospitalares. Convocado por seis estruturas sindicais, a iniciativa envolveu esta tarde dezenas de funcionários hospitalares, entre auxiliares, enfermeiros e médicos, exigindo 'parqueamento automóvel gratuito! Já!'.
O estacionamento nestes dois hospitais era um caos, que é acrescentado com a barbaridade de o submeter a pagamento e a um pagamento exorbitante', disse à agência Lusa Paulo Anacleto, do sindicato. Segundo o dirigente sindical, no Hospital Pediátrico os trabalhadores pagavam 100 euros anuais para estacionar e agora vão passar a pagar cerca de 400 euros, quando 'os salários não aumentaram nesta dimensão'. O sindicalista salientou ainda que com a construção da nova maternidade de Coimbra, prevista para o final de 2025 ou início de 2026, vão ser suprimidos cerca de um terço dos estacionamentos nos Hospitais da Universidade de Coimbra. 'Hoje já é uma desgraça total e depois vai ser pior, além de não haver parques de estacionamento alternativos por perto destas unidades', referiu Paulo Anacleto, salientando que o estacionamento nos Hospitais da Universidade de Coimbra vai ser pago a partir de 2026, mas segundo Paulo Anacleto não existem garantias de que os trabalhadores tenham acesso ao estacionamento. 'Nem sabemos quanto nos vão cobrar de estacionamento e se vamos ter lugar', disse Madalena Machado, dirigente do Sindicato das Limpezas, Vigilância e Portarias, que teme a falta de lugares para os trabalhadores. Para António Costa, técnico auxiliar no serviço de doenças infecciosas dos Hospitais da Universidade de Coimbra, em causa está o valor de 300 euros anuais de estacionamento que está previsto os trabalhadores pagarem. 'Querem também obrigar as pessoas a pagar estacionamento sem fazerem qualquer obra em parques e sem garantia que temos lugar', frisou à agência Lus
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