A Gazprom vai cortar o fornecimento de gás à Europa através da Ucrânia a partir de 1 de janeiro, levando a um aumento dos preços do gás na Europa.
A gigante estatal russa Gazprom vai cortar o fornecimento de gás à Europa através da Ucrânia já na quarta-feira, confirmou esta terça-feira o regulador nacional do setor, tornando quase certo um aumento dos preços atuais.
De acordo com a agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP), a GTSOU colocou no seu site uma previsão de zero metros cúbicos (m3) de volume de distribuição a partir de quarta-feira, 1 de janeiro, confirmando assim que vai cortar os fornecimentos à Europa através de uma rota que incluía a Ucrânia. A decisão marca o fim de um contrato de 2019 entre a Gazprom, o gigante estatal russo de gás, e vários países europeus, incluindo a Eslováquia, Moldávia e Hungria, através de uma rede de gasodutos em solo ucraniano, que continuou a funcionar apesar da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro de 2022. Esta terça-feira, ainda segundo a AFP, o preço do gás na Europa atingiu e ultrapassou a marca dos 50 euros por megawatt-hora pela primeira vez em mais de um ano, impulsionado pelo fim deste acordo, mas também pelo inverno frio. Depois de ter atingido inicialmente este limiar simbólico e de ter recuado, o contrato de futuros holandês TTF, considerado como a referência europeia para o gás natural, ultrapassou-o finalmente um pouco mais tarde na sessão. Por volta das 15h35 GMT (16:35 em Paris), subia quase 5% para 50,430 euros por megawatt-hora (MWh), o seu nível mais elevado desde outubro de 202
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