A organização ambiental GEOTA expressa preocupação com os potenciais impactos ambientais e sociais da instalação de quatro centrais fotovoltaicas em Alqueva, exigindo maior clareza e planeamento estratégico.
A organização ambientalista GEOTA alertou, esta terça-feira, para os impactos ambientais e sociais cumulativos da possível instalação de quatro centrais fotovoltaicas de grandes dimensões na zona de Alqueva , no Alentejo, apontando para a falta de planeamento e clareza. Em comunicado, o Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente ( GEOTA ) considerou que os quatro projetos (EIA) de cada uma das centrais solares.
“Parece também haver falta de planeamento estratégico e pouca clareza sobre a viabilidade técnica da utilização do ponto de injeção na rede de transporte de eletricidade da barragem do Alqueva para uma capacidade solar total que é mais do dobro da capacidade de injeção”, salientou. O GEOTA realçou que são quatro as centrais em fase de licenciamento para este território, concretamente a da Sobreira de Baixo, com uma potência instalada de 242 MW e uma área de 445 hectares, e a do Alqueva, com uma potência instalada de 432 MW, num terreno com 570 hectares.A central de Cristovão Colombo I, que terá uma potência instalada de 474 MW e ocupará um terreno com 895 hectares, e a flutuante, com uma potência instalada de 84 MW numa superfície com 250 hectares e que inclui uma potência eólica de 70 MW, são as restantes.as centrais terão no total 1,3 GW de potência instalada. “É necessário esclarecer a compatibilidade dos quatro projetos para injetar eletricidade na subestação do Alqueva, assegurando a estabilidade da rede e um reduzido nível dePara o GEOTA, estes projetos, a concretizarem-se, “terão impactos negativos, significativos e em parte irreversíveis nos solos, linhas de água, paisagem, fauna e flora num território com valor ecológico relevante”
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