O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, afirmou que o tema da eventual reaproximação de Mário Centeno para um segundo mandato como governador do Banco de Portugal ainda não foi discutido no Governo. Miranda Sarmento considerou que é prematuro falar sobre a continuidade de Centeno no cargo e garantiu que a decisão será tomada numa data mais próxima do final do mandato atual.
A eventual reaproximação de Mário Centeno para um segundo mandato como governador do Banco de Portugal (BdP) é um tema que ainda não foi objeto de debate no Governo, afirmou o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento. Em conferência de imprensa após a aprovação de um pacote de medidas, Miranda Sarmento considerou que é prematuro discutir a continuidade de Centeno no cargo e garantiu que a decisão será tomada numa data mais próxima do final do mandato do atual governador.
\Questionado sobre a possibilidade de Centeno permanecer à frente do BdP, Miranda Sarmento rejeitou qualquer decisão tomada até o momento. 'O tema nunca foi comentado em Conselho de Ministros, nunca foi objeto de qualquer conversa minha com o senhor primeiro-ministro e tomaremos uma decisão quando o mandato estiver a aproximar-se do final. Ainda faltam seis meses, por isso, é extemporânea qualquer questão que possa haver sobre essa matéria', afirmou o ministro. \As dúvidas surgiram após a SIC ter noticiado, sem citar fontes, que o Governo já teria decidido contra a recondução de Centeno. Questionado sobre esta informação, Miranda Sarmento limitou-se a reiterar a sua posição anterior. Em Julho de 2020, Mário Centeno assumiu um mandato de cinco anos que se aproxima do fim. Recentemente, em entrevista à RTP, o ex-ministro das Finanças admitiu o desejo de ser reconduzido para um segundo mandato. 'O meu foco é completar o meu mandato, agora há um segundo mandato. Nunca desempenhei as minhas funções para passar com 10 (...). Estou a desempenhar as minhas funções com esse objectivo porque é sempre assim que desempenho as minhas funções', afirmou sobre a expectativa de cumprir um segundo mandato, na entrevista transmitida esta quarta-feira. 'Estou a desempenhar o cargo para chegar a Julho do ano que vem em condições de ter um segundo mandato. Se esse segundo mandato vem ou não vem, é um tema da esfera política', disse então.
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