Ministro das Finanças propõe, no novo OE 2024, chegar a um excedente de 0,2% do PIB no ano que vem, o segundo maior saldo da História democrática, diz documento oficial. Este ano fecha com excedente de 0,8%.
O ministro das Finanças, Fernando Medina, à chegada para uma conferencia de apresentação do Programa de Estabilidade 2023 2027, em Lisboa, 17 de abril de 2023.
O ministro das Finanças vai anunciar que, depois do brilharete deste ano, a meta do próximo ano continuará desce um pouco, mas segue com"prudência" e persiste acima de zero: o Executivo de António Costa propõe-se, nesta nova proposta de OE 2024, chegar a um excedente de 0,2% do PIB no ano que vem. Será o segundo maior saldo positivo da História democrática, mesmo a contar com as medidas de alívio no IRS, nos impostos incidentes sobre os combustíveis e os aumentos direcionados em certos apoios sociais.
Este excedente de 0,2% compara com o défice previsto de 0,2% no Programa de Estabilidade apresentado por Medina em abril, há seis meses. A estimativa de excedente de 0,8% no final deste ano compara com uma meta de défice de 0,4% avançada também em abril, mas está muito longe já do défice de 0,9% que estava previsto no Orçamento de Estado para 2023.
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