O governo regional da Catalunha defendeu hoje a atuação na quinta-feira da polícia da região (os Mossos d`Esquadra), que tutela, face ao comportamento 'tão impróprio' do independentista Carles Puigdemont em Barcelona, mas anunciou um inquérito para retirar conclusões.
O governo regional da Catalunha defendeu hoje a atuação na quinta-feira da polícia da região , que tutela, face ao comportamento"tão impróprio" do independentista Carles Puigdemont em Barcelona , mas anunciou um inquérito para retirar conclusões.
Joan Ignasi Elena, conselheiro do governo regional catalão cessante, assegurou hoje, numa conferência de imprensa em Barcelona, que o dispositivo policial era dimensionado para o que estava previsto e o que se esperava na cidade na quinta-feira, mas será aberta uma investigação para retirar conclusões e averiguar se houve falhas.
O comissário-chefe Eduard Sallent admitiu, em conferência de imprensa, que na quinta-feira não conseguiram prender Puigdemont "por mais que tentassem" e denunciou uma "verdadeira campanha de desinformação" por parte da comitiva do ex-presidente do Governo catalão sobre o seu regresso a Espanha. Sallent, que insistiu em negar qualquer tipo de negociação com Puigdemont e a sua comitiva para aceitar a sua detenção, também condenou os dois elementos dos Mossos que foram detidos por terem ajudado o líder independentista a regressar a Barcelona e a fugir novamente, o que considerou "repreensível, inaceitável e uma afronta" àquele corpo de polícia.
Puigdemont, antigo presidente do Governo Regional da Catalunha e protagonista da declaração unilateral de independência da região de 2017, vive no estrangeiro desde então, para fugir à justiça espanhola, e continua a ser alvo de um mandado de detenção em território nacional.
Carles Puigdemont Eduard Sallent
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