A ministra da Defesa reconheceu hoje existirem dificuldades em Portugal e noutros países no recrutamento de militares, mas assegurou que o Governo está a trabalhar para atrair e reter efetivos.
"A questão das dificuldades de recrutamento e retenção sobretudo têm vindo a ser reconhecidas em Portugal e noutros países que enfrentam essas dificuldades. Temos feito um conjunto de medidas para lidar com estas dificuldades", disse.
Helena Carreiras falava aos jornalistas na Base Naval de Lisboa no final da cerimónia de receção do navio da Marinha Portuguesa, o NRP Setúbal, após este ter integrado mais uma missão no âmbito da iniciativa "Mar Aberto". Questionada sobre uma noticia do semanário Expresso de sexta-feira, de que a Marinha e o Exército registaram máximos de saídas inesperadas em 2022, tendo as Forças Armadas portuguesas perdido nesse ano 7,2% dos efetivos, a ministra disse que estão em curso um conjunto de medidas para lidar com estas dificuldades.
Helena Carreiras acrescentou que os valores registados prendem-se também com as medidas excecionais no âmbito da covid 19. "De salientar que em relação aos dados divulgados há uma situação que ajuda a explicar o volume de saídas nos últimos anos. Tem a ver com as medidas excecionais no âmbito da covid 19, uma situação excecional que permitiu prorrogar contratos e conter saídas", disse.
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