O secretário de Estado das Finanças defende que a banca melhore as condições oferecidas nos depósitos a prazo, convergindo com as práticas a nível europeu.
Não houve qualquer tipo de pressão, por parte do sistema bancário, para que o Governo suspendesse a série de Certificados de Aforro em vigor até agora e lançasse uma nova, compara os aforradores, de forma a estancar a fuga de depósitos que tem sido sentida.
"Não houve qualquer pressão. Existe zero de cedência. Aliás, as medidas que temos tomado desde Novembro do ano passado relativamente ao crédito, estimulando a concorrência, reflectem bem isso", disse o governante, em declarações à imprensa, este sábado. Esta, acrescenta João Nunes Mendes, "é uma medida correcta e que se impunha", tendo em conta o aumento acentuado da procura por este tipo de produto e o custo que o mesmo representa para os cofres públicos.
"O Estado português tem de se preparar para o acréscimo das taxas de juro. É o Orçamento do Estado que contribui para remunerar os Certificados de Aforro e o Orçamento do Estado abrange todos os contribuintes, não apenas que aplicam as poupanças nestes produtos, portanto, tem de haver equilíbrio", afirmou.
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