O constitucionalista e ex-primeiro-ministro angolano Marcolino Moco disse hoje que a greve geral reflete o 'desprezo' a que têm sido votados os trabalhadores, face à evolução negativa da situação económica e social em Angola.
O constitucionalista e ex-primeiro-ministro angolano Marcolino Moco disse hoje que a greve geral reflete o"desprezo" a que têm sido votados os trabalhadores, face à evolução negativa da situação económica e social em Angola.Marcolino Moco falava à Lusa à margem da apresentação do livro "Compreender a Angola de amanhã... hoje", do economista Manuel Alves da Rocha, que decorreu em Luanda.
Marcolino Moco sublinhou que o sistema eleitoral em Angola não viabiliza a alternância "o que faz com que quem está no poder não se preocupe com as coisas" que se têm vindo a deteriorar, alertando que os trabalhadores e a população em geral "têm limites". "As dificuldades são enormes, não há como responder às propostas que são feitas, mas os trabalhadores têm de pressionar", considerou o antigo governante, recomendando ao executivo que "reforce o diálogo" e o faça de forma os trabalhadores acreditarem no Governo.
Angola iniciou na quarta-feira a sua segunda greve geral desde 1998, e a primeira com a participação das três centrais sindicais.
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