Morte do líder dos mercenários, ex-aliado de Putin que virou seu inimigo, ocorre dois meses após a rebelião falhada. E na véspera da Ucrânia assinalar o Dia da Independência e os 18 meses da invasão.
O avião privado fazia a ligação entre Moscovo e São Petersburgo, a base de Prigozhin, quando caiu a oeste de Moscovo, na região de Tver. O líder do Grupo Wagner, que no início da semana tinha revelado um vídeo a dizer que estava em África, teria regressado à Rússia ontem.
Depois da rebelião falhada, Prigozhin teria chegado a acordo com Putin - que o chegou a apelidar de traidor - para um exílio na Bielorrússia junto com os seus homens que não queriam passar para os quadros do Exército russo. Mas Prigozhin não ficou muito tempo no país de Alexander Lukashenko, havendo notícia de constantes viagens entre Moscovo e São Petersburgo.
À espera dos caças F-16 fornecidos pelos aliados, que só devem chegar no próximo ano, a Ucrânia angariou tanques, armas, munições e apoios tendo em vista uma contraofensiva da primavera que arrancou finalmente em junho e até agora ficou aquém do desejado. Entretanto, as forças de Moscovo foram reforçando as suas defesas, incluindo com campos de minas, tornando os avanços ucranianos mais difíceis.
Não existe um balanço oficial de baixas militares, com Kiev e Moscovo a optarem pelo silêncio. Contudo, segundo as autoridades norte-americanas, este número estará próximo do meio milhão - entre mortos e feridos de ambos os lados. Segundo o New York Times, estima-se que já tenham morrido 70 mil militares ucranianos e 120 mil militares russos, sendo que há mais forças de Moscovo no terreno.
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