No total, o grupo Wagner e o seu líder e fundador, Yevgeny Prigozhin, terão recebido quase 1,8 mil milhões de euros do Estado russo durante o último ano.
O grupo de mercenários Wagner foi "inteiramente financiado" pelo Estado russo, que no último ano terá investido 86 mil milhões de rublos na milícia liderada por Yevgeny Prigozhin , admitiu esta terça-feira o Presidente russo, Vladimir Putin.
De acordo com a Reuters, as contas da Concord serão investigadas depois de o grupo Wagner e o seu fundador terem recebido, no total, quase 1,8 mil milhões de euros do Kremlin durante os últimos 12 meses. "Espero que, no decorrer deste processo, ninguém tenha roubado nada, ou, digamos, roubado pouco. De qualquer forma, vamos investigar tudo", assegurou Putin, sem referir directamente o líder daNa versão de Prigozhin, o grupo de mercenários foi sempre financiado pelo Governo russo, tendo procurado outros meios de financiamento na sequência da invasão da Ucrânia.
Na noite desta segunda-feira, num discurso à nação em que comentou pela primeira vez a rebelião do grupo Wagner, o Presidente russo saudou os comandantes e soldados que se dirigiam para Moscovo por terem tomado "a única decisão acertada: recuar e impedir um banho de sangue", e deixou aos mercenários três alternativas.
Além da Ucrânia, unidades do grupo paramilitar continuam presentes em países em guerra como a Síria, Líbia, Sudão ou República Centro-Africana. Segundo investigações de vários meios de comunicação internacionais, o líder do grupo está envolvido em negócios de extracção de minerais, como ouro e diamante, e na indústria do petróleo e do gás.
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