O presidente do parlamento da Venezuela, o opositor Juan Guaidó, disse hoje que usou o seu nome na recente viagem entre Lisboa e Caracas e atribuiu as acusações do Governo venezuelano contra a TAP ao desprezo pelas companhias aéreas e por Portugal.
Juan Guaidó começou por agradecer"ao Governo de Portugal e à Comunidade Europeia, pelo recebimento" que teve na Europa e pelo apoio à luta pelos valores democráticos na Venezuela,"não só dos venezuelanos, mas da sociedade, da comunidade espanhola, portuguesa, francesa".
"A resposta não fui eu que a dei, deu a TAP e o ministro dos Negócios Estrangeiros português: É impossível embarcar com material explosivo numa companhia comercial, não só a TAP mas europeia", frisou. "E já foi solicitada uma investigação. Felizmente há evidências claras, de cada um da abordagem, dos passos de controlo de segurança", referiu Guaidó, que considerou"lamentável para a ditadura que incorra nestas agressões a outros países", disse.
"A República Bolivariana da Venezuela expressa a sua condenação pelas graves irregularidades cometidas pela companhia aérea TAP, de Portugal, no voo TP173 de 12 de fevereiro de 2020, uma vez que contrariam as disposições de segurança da Organização Internacional de Aviação Civil" , lê-se no documento.
Por isso,"a Venezuela requer que as autoridades portuguesas proporcionem as explicações correspondentes e a abertura de uma investigação rigorosa".
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