Desta vez, caso a situação se agrave, todos seremos derrotados e derretidos no mesmo braseiro atómico.
Desta vez, caso a situação se agrave, todos seremos derrotados e derretidos no mesmo braseiro atómico.
Terá dito, ainda – o que é mais grave – que, se assim fosse, o seu país não se coibiria de usar armas nucleares táticas, considerando-se autorizado a, com elas, alvejar e destruir qualquer objetivo britânico de onde a Rússia fosse ameaçada. Falou, ainda, de recrutamento e da possível renovação do serviço militar obrigatório nos países do Ocidente.
Por isso, quase de imediato, e sem concerto prévio, berrámos, praticamente em uníssono: «esta sujeita está doida, estes tipos estão loucos!» Não é a proporção da vingança que choca, é, além dela, a barbaridade como foi e segue sendo, sistemática e cruelmente, executada a exterminação de todo um povo. Tais tropas, terão substituído, em África, o anterior ajuda das – pelos vistos, menos eficientes – forças militares francesas às autoridades dos países dessa região.
Nessa época, enfrentaram-se também as grandes potências da altura: o império germânico e o austríaco, os impérios coloniais britânico e francês, o império russo e o otomano, o recém-aparecido império japonês e os poderosos EUA e, até, imagine-se, o pobre império colonial português. Tudo, hoje, parece, na verdade, assemelhar-se àqueles tempos; o regime económico é comum e até a abertura de quilómetros de trincheiras como barreira à penetração das forças inimigas parece ter ressurgido desses tempos.
É verdade, repisámos deslumbrados todos nós com o que se revelou ser, de repente, uma evidência geral. O grave – dizia um de nós, que é ateu – é que, tirando o Papa e o Secretário-Geral das Nações Unidas, ambos católicos –nenhum dirigente político mundial de relevo parece ter entendido, verdadeiramente, a velocidade a que arde o rastilho que conduz à guerra e que ameaça já tornar a Terra num braseiro.
Desta vez, caso a situação se agrave, todos seremos derrotados e derretidos no mesmo braseiro atómico. Terá dito, ainda – o que é mais grave – que, se assim fosse, o seu país não se coibiria de usar armas nucleares táticas, considerando-se autorizado a, com elas, alvejar e destruir qualquer objetivo britânico de onde a Rússia fosse ameaçada.
Falou, ainda, de recrutamento e da possível renovação do serviço militar obrigatório nos países do Ocidente. Por isso, quase de imediato, e sem concerto prévio, berrámos, praticamente em uníssono: «esta sujeita está doida, estes tipos estão loucos!» Não é a proporção da vingança que choca, é, além dela, a barbaridade como foi e segue sendo, sistemática e cruelmente, executada a exterminação de todo um povo.
Tais tropas, terão substituído, em África, o anterior ajuda das – pelos vistos, menos eficientes – forças militares francesas às autoridades dos países dessa região. Nessa época, enfrentaram-se também as grandes potências da altura: o império germânico e o austríaco, os impérios coloniais britânico e francês, o império russo e o otomano, o recém-aparecido império japonês e os poderosos EUA e, até, imagine-se, o pobre império colonial português.
Tudo, hoje, parece, na verdade, assemelhar-se àqueles tempos; o regime económico é comum e até a abertura de quilómetros de trincheiras como barreira à penetração das forças inimigas parece ter ressurgido desses tempos. É verdade, repisámos deslumbrados todos nós com o que se revelou ser, de repente, uma evidência geral.
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