Neste ano do centenário do seu nascimento, Cabral representa o único factor de unidade entre os guineenses. Deixemo-nos guiar pelas suas ideias para extirpar o banditismo da nossa terra.
o mês passado, invocando “ordens superiores”, um pseudo-ministro de uma manta de retalhos que ousam chamar governo, sem a noção do que é um Estado, emitiu um despacho a proibir cartazes e iniciativas alusivas ao centenário de Amílcar Cabral, o pai fundador das nacionalidades guineense e caboverdiana.
Honrar o actual regime bissau-guineense com a presença de Presidente da República, Primeiro-ministro, ou até mesmo de Ministro ou Secretário de Estado, consubstancia conivência com a ditadura criminosa destruidora e blasfémia à memória de Cabral.
11. Banditismo de Estado, quanto o presidente, além do seu corpo de milícias, decidiu criar, à margem das leis da República, o seu12. Banditismo de Estado, quando o aeroporto de Bissau foi transformado num Hub não para voos internacionais de turistas, homens de negócios e académicos, mas para13.
16. Banditismo de Estado, acto contínuo, quando o presidente da República instruiu os seus soldados das trevas – militantes do segundo maior partido do país e que o ajudou a aceder à presidência – a organizarem, à margem dos estatutos do partido, um congresso extraordinário, que elegeu uma, Satú Camará, que, não obstante a própria considerar-se ultrapassada, continua empenhada em sequestrar o futuro da nova geração.
Se não houvesse banditismo de Estado, por esta altura, as eleições presidenciais já estariam marcadas para novembro 2024, de acordo com as leis do país. Mas o ditador de Bissau, cujo mandato termina no dia 27 de fevereiro de 2025, e que não pretende deixar a presidência por via democrática, escolheu acenar com um simulacro de eleições legislativas, onde pretende ver desfilar as suas marionetas com vestes de partidos políticos.
É preciso empreender todas as acções necessárias para impedir o simulacro de eleições legislativas. As únicas eleições previstas no quadro constitucional guineense são as presidenciais, que, a não acontecerem dentro do calendário, deve o Presidente da Assembleia Nacional Popular assumir a presidência interina do país no dia 27 de fevereiro de 2025, em conformidade com a Constituição da República.
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