No início dos anos 70, o PAIGC era o movimento africano que recebia mais apoio sueco. Neste texto, o cientista político Lars Rudebeck, que privou com Cabral na Suécia e na Guiné, recorda esses anos.
Casa Comum/Fundação Mário Soares e Maria Barroso
O PAIGC dependia da União Soviética e do seu bloco socialista para obter apoio militar sob a forma de armamento e munições e até de armamento de defesa antiaérea. Mas a luta pela libertação anticolonialista era sobretudo política e até cultural, conforme Cabral gostava de salientar.
À medida que a independência se aproximava, a questão da futura relação entre Cabo Verde e a Guiné-Bissau não podia continuar a ser evitada. Oficialmente, o PAIGC defendia a criação de “um único Estado”. Onésimo Silveira era a favor da independência separada de Cabo Verde e viu-se obrigado a abandonar o PAIGC.
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