A Guiné-Bissau tem assistido a formas de extremismo, com discursos de ódio, que podem pôr em causa a coesão nacional, alertou, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário Silva.
"Há manifestação de alguma forma de extremismo na Guiné-Bissau. Temos assistido a discursos de ódio a vários níveis, tanto ao nível da classe política, como ao nível da própria sociedade", afirmou o ativista em entrevista à agência Lusa.
Segundo o também jurista guineense, estão a ouvir-se declarações "muito preocupantes de radicalismo, extremismo e disseminação de ódio" nas redes sociais.
Augusto Mário Silva explicou que a Liga Guineense dos Direitos Humanos acompanhou o caso da detenção de um cidadão da Guiné-Conacri no Senegal, na região de Kolda, junto à fronteira da Guiné-Bissau, que "supostamente estaria a recrutar a juventude local para ações de extremismo violento". "Quando isso acontece muito perto das nossas fronteiras é preciso termos em atenção o que se passa, porque é muito fácil, com a porosidade das nossas fronteiras, o nível de pobreza a que aqui assistimos e a elevada taxa de analfabetismo recrutar jovens guineenses para esse efeito", advertiu.
Para Augusto Mário Silva, é "preciso que a sociedade comece a trabalhar no sentido de prevenir todas as formas de extremismo e radicalismo violento".
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