a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) denunciou a 'apatia' e a 'inação' da comunidade internacional face ao recrudescimento das deslocações forçadas
a Agência das Nações Unidas para os Refugiados denunciou a “apatia” e a “inação” da comunidade internacional face ao recrudescimento das deslocações forçadasO secretário-geral da ONU apelou esta quinta-feira à “solidariedade global” para que os cerca de 43,5 milhões de refugiados possam “reconstruir as suas vidas com dignidade”. António Guterres recordou o “número recorde” de pessoas forçadas a abandonar as suas casas.
“Do Sudão à Ucrânia, do Médio Oriente à Birmânia, à República Democrática do Congo e mais além, os conflitos, o caos climático e as convulsões políticas estão a forçar um número recorde de pessoas a abandonar as suas casas e a alimentar um profundo sofrimento humano”, sublinhou o responsável das Nações Unidas.
No Dia Mundial do Refugiado, Guterres assinalou que há mais de 120 milhões de pessoas em todo o mundo deslocadas à força, incluindo 43,5 milhões de refugiados, que quando têm oportunidades “contribuem de forma significativa para as comunidades que os acolhem”. O líder da ONU defendeu que deve haver “um compromisso no sentido de reafirmar a responsabilidade coletiva de ajudar e acolher os refugiados, de respeitar os seus direitos humanos, incluindo o direito de requerer asilo, de proteger a integridade do regime de proteção dos refugiados e, em última análise, de resolver os conflitos para que as pessoas forçadas a fugir das suas comunidades possam regressar a casa”.
Na semana passada, a Agência das Nações Unidas para os Refugiados denunciou a “apatia” e a “inação” da comunidade internacional face ao recrudescimento das deslocações forçadas. Estas atingem sobretudo as populações de zonas de guerra como o Sudão, a Birmânia e Gaza.
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