Nascer do SOL
“Há um discurso de combate à riqueza. Querem que sejamos a Cuba da Europa”, afirma CEO da Jerónimo Martins
Pedro Soares dos Santos — Para nós foi muito importante a alteração de mentalidade porque as coisas só se alteram quando as pessoas estão predispostas a alterar e a mentalidade a mudar. E isso foi conseguido. Demorou uns anos, mas foi conseguido. PSS — Vai ser importantíssimo para a companhia em dois pontos. Um, construir um edifício sustentável é logo a primeira prova de que a própria sede da companhia está inserida dentro da estratégia. E, em segundo, vai ser muito bem pensada para que aumente o espírito de equipa e para que as pessoas possam estar mais juntas.PSS — Sim e demorou sete anos.
PSS — Estas guerras têm sempre impacto. Começou pelo impacto até da inflação e da instabilidade do abastecimento. Mas nós conseguimos ultrapassar e conseguimos fortalecer a marca. Fizemos como em tudo. Não olhámos para isto como um drama; olhámos para isto como um problema. E como um problema, temos de o enfrentar, temos de lidar com ele. E fizemos isso. Aproximámo-nos ainda mais do consumidor e ao nível da oferta que eles precisavam.
São empresas muito autónomas, muito capazes e com capacidade de decisão, no local, em tudo o que têm de fazer.PSS — Não diria 20%, mas à volta de 15%. É um mercado em grande crescimento. Eles são 50 milhões e é um mercado muito jovem. Como tal, temos muita esperança.PSS — Nesta fase, é. O futuro logo vemos. Depende do desenvolvimento que tiver a a América Latina, o próprio país e o próprio negócio.
PSS — As pessoas estão cada vez mais envelhecidas. Uma pessoa mais envelhecida come menos. As pessoas estão cada vez mais sozinhas e tendem a ter medo da reforma. Porquê? Porque em Portugal quem vai para a reforma está condenado a ser pobre. Isto é de uma forma geral. PSS — Essa foi a prática de Natal porque já tínhamos feito uma distribuição em abril. Ou seja, estamos a fazer duas vezes por ano. A de abril refere-se aos resultados do ano anterior e a do Natal normalmente tem que ver com a performance das companhias até essa altura.
A herança da família, claro que sentimos, porque numa família numerosa, ser o escolhido traz muita responsabilidade. PSS — O maior obstáculo que tive foi quando a Jerónimo Martins teve a sua crise de 1998/99. Fui viver para a Polónia para não permitir que a companhia falisse. Esse foi talvez o maior desafio pessoal que tive na minha vida e foi realmente com o voto de confiança do meu pai.
Nos poucos debates a que assisti, ninguém fala de Portugal na União Europeia. Só se fala de Portugal para os fundos. Para se ter fundos tem de se ter projetos; para se ter projetos tem de se ter ideias; e para se ter ideias tem de se ter gente muito boa na liderança. Essa lacuna existe em Portugal e é perigosíssima!
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