O Hamas pede a libertação dos reféns em troca da implementação do acordo de cessar-fogo, enquanto Israel ameaça retomar os combates se o prazo for ultrapassado. O acordo de cessar-fogo foi aprovado por unanimidade no gabinete do Hamas após a adição da troca de reféns no sábado. Trump ameaça o Hamas com 'verdadeiro inferno' se os reféns não forem libertados até sábado.
O Hamas instou, esta terça-feira, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu , a implementar o acordo de cessar-fogo em Gaza 'palavra por palavra', para que sejam libertados os reféns , após as ameaças dos israelitas de retomar a guerra. ' Netanyahu deve implementar o acordo palavra por palavra. Isto garantirá que tudo avance suavemente e sem atrasos, e levará à libertação de prisioneiros de ambos os lados', garantiu Mardawi, numa mensagem por escrito.
O membro do gabinete político do Hamas frisou também que apenas entraram no enclave, onde mais de 70% das estruturas foram danificadas ou destruídas, segundo a ONU, para decidir como agir depois de o Hamas ter anunciado ontem que iria adiar a troca de reféns no sábado. O presidente norte-americano, Donald Trump, pediu a libertação dos reféns até sábado ao meio-dia. Entretanto, Netanyahu anunciou que se o Hamas não devolver os reféns até sábado ao meio-dia, o cessar-fogo terminará e o exército retomará os combates intensos até que o Hamas seja finalmente derrotado. O primeiro-ministro israelita não especifica se se refere aos três prisioneiros que estavam planeados para a troca de sábado ou aos nove ainda vivos que serão libertados durante a primeira fase do cessar-fogo.Trump ameaça o Hamas com 'verdadeiro inferno' se os reféns não forem libertados até sábado. Para o presidente norte-americano, Israel deve cancelar o acordo de cessar-fogo com o Hamas se o prazo para libertar os reféns for ultrapassado. 'Eu diria: 'Cancelem tudo e deixem o caos instalar-se'', afirma Trump. Netanyahu avisa que o cessar-fogo será interrompido se o Hamas não libertar reféns até sábado. As declarações marcam a postura da presidência Trump no mundo. O presidente dos Estados Unidos admitiu que a Ucrânia poderá integrar a Rússia e ameaçou o Hamas com o inferno se não libertar, sábado, todos os reféns israelitas ainda em Gaza.
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