O Hamas anunciou a libertação de quatro mulheres israelitas em troca de prisioneiros palestinos, marcando a segunda troca no âmbito do acordo de cessar-fogo em Gaza.
O Hamas anunciou esta sexta-feira os nomes de quatro mulheres israelitas que serão libertadas no sábado em troca de prisioneiros palestinianos, na segunda troca no âmbito do acordo de cessar-fogo em Gaza . As militares Karina Ariev, Daniella Gilboa, Naama Levy e Liri Albag faziam parte do corpo de observação das Forças de Defesa de Israel (IDF) e foram raptadas da sua base em Nahal Oz, no Sul de Israel, durante o ataque de 7 de Outubro de 2023.
A troca, confirmada pelo gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e que deverá ter início neste sábado à tarde, segue-se à libertação, no primeiro dia do cessar-fogo, no domingo passado, de Arbel Yehoud, a última refém civil detida em Gaza. De fora da lista de reféns a libertar ficou, para já, Arbel Yehoud. Israel concordou em libertar 50 prisioneiros palestinianos por cada soldado libertado, segundo as autoridades. Isto sugere que 200 prisioneiros palestinianos poderão ser libertados em troca das quatro mulheres. Desde a libertação das três mulheres no domingo e a recuperação do corpo de um soldado israelita desaparecido há uma década, Israel afirma que 94 israelitas e estrangeiros continuam detidos em Gaza. O acordo de cessar-fogo, elaborado após meses de negociações pontuais mediadas pelo Qatar e pelo Egipto e apoiadas pelos Estados Unidos, interrompeu os combates pela primeira vez desde uma trégua que durou apenas uma semana em Novembro de 2023. Numa fase posterior, as duas partes negociariam a troca dos restantes reféns e a retirada das forças israelitas de Gaza, que se encontra em grande parte em ruínas após 15 meses de combates e bombardeamentos israelitas. Israel lançou a guerra na Faixa de Gaza na sequência do ataque do Hamas em 7 de Outubro de 2023, quando o grupo islamista matou 1200 pessoas e tomou mais de 250 reféns, de acordo com os registos israelitas. Desde então, mais de 47 mil palestinianos foram mortos no enclave, de acordo com as autoridades de saúde locais
HAMAS ISRAEL GAZA CESAR-FOGO TROCA DE REFÊNS PRISIONEIROS PALESTINOS
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