A Comissão Europeia lançou esta quarta-feira uma estratégia para o hidrogénio, que prevê 40 gigawatts em eletrolisadores até 2030. Portugal conta ter pelo menos 2 gigawatts nesse horizonte. Mas o custo da tecnologia ainda não é competitivo
A Comissão Europeia apresentou esta quarta-feira uma estratégia para o hidrogénio no quadro de uma Europa neutra em carbono e as perspetivas são ambiciosas: ter até 40 gigawatts de capacidade de produção até 2030. Portugal, com o seu plano para instalar 2 GW de eletrolisadores, contribuirá para 5% desse mercado. Mas a própria estratégia de Bruxelas reconhece que o custo da tecnologia ainda é um obstáculo.
Seguindo estimativas da Agência Internacional de Energia publicadas num relatório de 2019, a Comissão Europeia explica que o custo do hidrogénio convencional ronda 1,5 euros por quilo. Já o hidrogénio verde pode custar o dobro ou o triplo, com uma estimativa que vai de 2,5 a 5,5 euros por quilo . O plano de Bruxelas prevê até 2024 a instalação de pelo menos 6 GW em eletrolisadores na União Europeia, que produzirão até um milhão de toneladas de hidrogénio renovável. Este combustível limpo terá como principal cliente a indústria, nomeadamente as empresas químicas, que assim deixarão de precisar de combustível fóssil para produzir o hidrogénio de que necessitam nos seus processos industriais.
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