Após intervenção de André Ventura, Aguiar-Branco diz que ouviu palavras como 'escumalha' ou 'miseráveis' e gestos 'que não são apropriados' e pediu 'contenção' ao Parlamento.
Nuno Melo não viu no debate "crítica que invalidasse o facto do Orçamento ser tecnicamente confiável e politicamente robusto"Ministro da Defesa: é um "Orçamento da paz social".
Diz que em democracia, “este deve ter sido o orçamento pelo qual mais se teve de lutar, para tentar reduzir impostos”.A intervenção final cabe a Nuno Melo, ministro da Defesa, que diz que o OE está condicionado a circunstâncias externas “preocupantes”.
Quanto ao PS, diz que “tudo o que está no OE também era capaz de fazer, mas nunca o fez”. Quando assim é, diz, “fica claro que as oposições estão baralhadas porque este é um bom Orçamento”. No PSD, a intervenção de encerramento fica a cargo do líder parlamentar Hugo Soares que começa por uma “questão de decência democrática” virando-se para André Ventura muito em concreto: “Tanto quando consegui apurar da sua intervenção, confundiu o subsídio de morte e o de funeral”.
Pedro Nuno Santos começa agora a intervir pelo PS, começando por falar na instabilidade do mundo atual e da necessidade de manter as comunidades coesas. “Para o atual Governo, como para toda a direita, o conceito de segurança limita-se à segurança da integridade física e da propriedade”, começa por criticar.
Repete depois uma crítica recorrente: “Ainda não conseguimos perceber qual é a visão estratégica deste Governo para a economia, a única coisa que sabemos é que querem reduzir o IRC e que apostam tudo nessa redução para fazer o nosso crescimento disparar”. “Apelo aos senhores deputados para que haja contenção em relação ao vocabulário inapropriado”, disse, pedindo que se cumpra o Código de Ética.“O OE não precisa de um Orçamento que vá sacar mais em impostos indiretos para dar mais noutros”, prossegue depois Ventura.
Ventura anuncia ainda que hoje começa “uma nova fase”, nascendo “um Governo central, de um bloco central. Uma união ao centro para governar Portugal”. Já o Chega diz saber onde está: “Será a oposição que este bloco central precisa de ter”.
Diz que é um OE que traz “mais multas de trânsito, mais impostos sobre o consumo”. “É um governo que é tão ladrão quanto era o ladrão anterior”. A IL, diz, “defende menos impostos para as pessoas” e pede “guerra a um IRC excessivo” e às “tributações autónomas” e às derramas “que dão um incentivo errado, de que não vale a pena crescer em Portugal”.
Remata dizendo que o OE mantém os problemas estruturais do país, uma economia injusta e a impossibilidade de os jovens terem casa própria. “É um OE que armadilha o futuro do país”, termina. “A distribuição do bolo está cada vez pior”, diz o deputado que aponta para a “visão alternativa do Livre” para o Orçamento do Estado: “Tem de ser social, ecológico e da inovação”.A linha fundamental que “separa” este Orçamento dos do PS é que se começa a libertar os portugueses da “asfixia fiscal”, diz, acusando a oposição de se opor “ao primeiro desagravamento em oito anos”.
Refere que o OE “corta projetos” como o Housing First, para pessoas em situação de sem-abrigo, e que há uma “falta gritante de medidas” que ajudem as famílias a pagar a sua prestação da casa. “O que trazemos aos funcionários é valorização, respeito, que o Estado funcione melhor”, afirma ainda. O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, responde às críticas que dizem que este podia ser um OE do PS e defende que este é “um Orçamento diferente, com um Governo diferente”, e que para haver contas certas não estamos “condenados a um excedente asfixante”.
“É um OE diferente quando reforça a capacidade do Estado, com aumento do orçamento da AIMA”, insiste. “É diferente porque melhoramos a integração. Recuperamos a capacidade de controlar as nossas fronteiras externas”.“, começa por dizer. É “frágil”, porque mostra a “teimosia do primeiro-ministro que não quis ver os resultados eleitorais”. “Frouxo” porque não faz uma reforma no ensino ou na educação.
“Nós queremos que os jovens fiquem e que se possa valorizar a sua posição no país”, prossegue. E ataca: “O PS não reformou o país nem quando tinha maioria”.
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