Pela primeira vez em quatro finais do Grand Slam, a polaca teve de jogar um terceiro set para ganhar. A culpa foi da talentosa Karolina Muchova, checa que assumiu o risco e soube bater bolas com ele presente na raquete. Ao menos desta vez, Swiatek foi ...
Olhar para uma tenista e declará-la como robótica parece ultraje nesta prática que nutre a estética e estima, por defeito, o seu lado plástico. Noutros tempos importaria tanto a forma como se fez quanto o efetivamente fazê-lo, daí o elogio da postura a segurar a raquete, do seguimento do gesto após se bater na bola, da pega a dar uma esquerda, do estilo de jogo que se leva ao.
na aventura rumo à sua terceira presença nesta decisão desde 2020, sugeria a repetição da brutalidade que habita na polaca: imperial no fundo do campo, marrava bolas de todos os ângulos e feitios, batendo-as para perto da linha de fundo com uma constância anormal. Swiatek jogava à Swiatek, multiplicando-se em direitas e esquerdas a velocidade tal que a adversária às tantas não jogava, só corria e acorria às bolas.
Podem ter sido nervos ou ansiedade cénica de quem jogava a primeira final de um Grand Slam aos 26 anos, ainda por cima há muito ansiada, mas Karolina Muchova somente parecia capaz de resistir. Uma talentosa azucrinada desde a adolescência por lesões várias, por fim os tornozelos, as costas ou os joelhos amainaram para a checa estar no Philippe-Chartrier a contrastar-se com a número um do mundo a cada passo dado na mais fina das terras batidas.
Antes de Muchova, mesmo errando com a pressa num smash ou a bater uma direito em que gesticulou para admitir a falta de cabeça, quebrar outra vez a polaca, Iga fechou os olhos, vociferou algo para o seu camarote e confirmou nos segundos seguintes os bicharocos que lhe tinham entrado na cabeça - dando oà adversária com uma dupla falta. Esbaforida e com andar apressada, dirigiu-se ao banco com cara de caso.
A polaca que berrou, estrambelhou-se para a bancada e chegou a esbracejar em desespero terminou a desabar em lágrimas assim que uma mísera dupla falta de Karolina Muchova lhe presenteou a vitória. O indigno desfecho para a checa que forçou a mais difícil das quatro finais de Grand Slam para Swiatek, que ganhara todas as outras em dois, mas ali teve de suar como nunca para revalidar a sua propriedade de Roland-Garros.
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