A proposta feita esta semana por Feijóo de um pacto de reformas politicas com o PSOE, seguido de um governo de dois anos suportado por estes e destinado a executar o acordado, é elucidativa. Não se define a duração de um governo sem, previamente, ter anunciado essa intenção aos eleitores
Espanha está num impasse político preocupante. Não tanto pelo facto de nem PP, nem PSOE, terem ainda reunido apoios suficientes para uma investidura mas, sobretudo, pelas leituras que se podem fazer das movimentações dos principais atores políticos.
Comecemos por Pedro Sánchez que, numa jogada subordinada exclusivamente ao interesse partidário, tomou a iniciativa de se demitir e provocar eleições antecipadas. Porventura, pensou que iria continuar a seguir os passos do seu amigo António Costa: o eleitorado ia dar-lhe uma maioria absoluta, que lhe permitiria governar sem o radicalismo de esquerda. Enganou-se.
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