Incêndio ocorreu 'devido a um conjunto de riscos que se conjugaram na hora', como equipamentos de baterias de correção do fator de potência 'em fim de vida' num local de 'acesso não evidente'.
O incêndio no hospital de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, teve origem “numa das duas baterias de correção do fator de potência”, segundo o relatório técnico a que a agência Lusa teve acesso esta sexta-feira.seguramente o incêndio teve o seu foco inicial numa das duas baterias de correção
“Tal como foi afirmado por mim na semana após o incêndio, e confirmado por este relatório, a origem do incêndio está associada a, nomeadamente nas baterias dos condensadores existentes no compartimento técnico por baixo do grupo de geradores, localizado no piso 1 do hospital”, disse Mónica Seidi. Já esta sexta-feira, em conferência de imprensa, a secretária regional da Saúde reiterou que o incêndio teve origem “ao nível de uma bateria de correção de fator de potência ou bateria de condensadores”.
Para mitigação do risco de incêndio propõem, entre outros, a substituição total e integral do atual sistema de deteção automático de incêndio, incluindo cabos, a instalação de sistema de controlo de retentores nas portas corta-fogo, a inspeção e aplicação de “selagens corta-fogo em ductos, passagens de canalizações, couretes verticais, etc., incluindo passagens aéreas nos tetos falsos”.
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