Empresas afetadas pelos incêndios em Portugal esperam por apoio do Estado de 300.000 euros para se recuperarem. Um empresário relata a perda total da sua empresa e a incerteza do futuro.
Após os incêndios no Norte e Centro do país, empresários fazem estimativas dos prejuízos e aguardam os 300.000 euros prometidos pelo Governo para reativar os negócios. Um empresário teve as suas empresas destruídas pelos incêndios, resultando num prejuízo que ultrapassa os três milhões de euros. “Perdi três casas em madeira prontas a entregar, maquinaria e camiões”, um deles ainda está debaixo dos escombros. “Só restou a minha casa”, diz o empresário.
Mais de um mês depois, da janela da sua casa, situada no mesmo terreno em Albergaria-a-Velha onde construiu a empresa, uma quinta pedagógica e boxes para criação de cavalos puro-sangue lusitano, não se avista verde, dominam os tons cinza e nem os quatro cavalos se salvaram. “Estamos a fazer o luto do que se passou”, afirma o dono da empresa Luís Capela Construções. Agora faz contas à vida e carrega o peso da incerteza do futuro da empresa. “Comprei há 14 anos este complexo com 20 hectares, onde investi tudo o que tinha e o que não tinha. Perdi tudo”, diz. “Se continuar assim, receio ter de fechar portas, porque arderam os camiões, maquinaria e todas as ferramentas que tinha para trabalhar. E os clientes ficaram sem as três casas de madeira, no valor de 120.000 cada uma”, detalha. Não é possível fazer seguro para empresas nesta zona porque é considerada de alto risco. Diz-se, assim, de mãos atadas à espera, o quanto antes, dos apoios prometidos pelo Estado para salvar o negócio e os dez postos de trabalho. A 17 de outubro o Conselho de Ministros aprovou o aumento do teto do apoio por projeto às empresas do Norte e Sul do país afetadas pelos incêndios, de 200 para 300.000 euros. Ainda assim, Luís Capela não faz ideia de como será o process
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