A decisão está relacionada com uma ordem de prisão que terá sido dada por um militar da GNR ao chefe do grupo da Força Especial de Bombeiros durante o combate a um incêndio em Castelo Branco
Segundo o jornal, em causa estará o facto de os militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR"terem questionado a atuação de Arlindo André, que lidera a força de bombeiros profissionais, no teatro das operações" daquele incêndio no concelho de Castelo Branco.
O operacional da Força Especial de Bombeiros estaria a fotografar as chamas para a aplicação que esta entidade tem para acompanhamento dos incêndios. O militar da GNR terá chamado à atenção e, perante a recusa de Arlindo André, deu-lhe voz de prisão, escreveu o JN. "É lamentável o que aconteceu. Se estes casos não têm surgido mais em público é porque têm sido dirimidos no teatro de operações. Os GIPS têm vindo a ocupar o espaço dos bombeiros, com a conivência de políticos e Proteção Civil", lamentou Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais , citado pelo jornal.
Já na passada segunda-feira, a Fénix - Associação Nacional de Bombeiros e Agentes de Proteção Civil admitiu, em comunicado, o desconforto com"noticias vindas a público", em que"o mérito" dos bombeiros estaria a ser subalternizado pelo da GNR.
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