Ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, diz que a 'participação pessoal simbólica' que tem nas empresas da família 'é pública desde sempre'.
O governante começou por agradecer a possibilidade de poder falar sobre um"tema que tem impacto muito maior em nós como pessoas e seres humanos" do que o estritamente político e diz que a"participação pessoal simbólica" que tem nas empresas da família"é pública desde sempre".
"Contratos com entidades públicas existiram comigo fora do Governo, comigo no Governo, com Governo do PSD, do PS. A Tecmacal não é apenas uma empresa, é a maior do país em equipamentos industriais no setor do calçado" , prosseguiu, garantindo não ter qualquer interferência na gestão da empresa, nem para impedir que a mesma tenha contratos com o Estado."Se o meu pai tiver 100% da empresa, pode fazer contratos com o Estado; se eu tiver 0,5% e o meu pai 44%, não pode fazer esses mesmos contratos segundo a interpretação de alguns".
Nas últimas semanas, os ministros da Saúde, Manuel Pizarro, da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, entre outros membros do executivo, foram alvo de dúvidas sobre a hipótese de terem violado o regime de incompatibilidades em vigor aplicado a titulares de cargos públicos.