Desaceleração da inflação deve-se a um efeito de base, mas também ao IVA Zero, que isentou de imposto um cabaz de mais de 40 produtos alimentares, segundo o Instituto Nacional de Estatística.
Desaceleração da inflação deve-se a um efeito de base, mas também ao IVA Zero, que isentou de imposto um cabaz de mais de 40 produtos alimentares, segundo o Instituto Nacional de Estatística.pelo Instituto Nacional de Estatística esta quarta-feira. É o sétimo mês consecutivo de abrandamento, sendo que a desaceleração em maio é justificada por um efeito de base mas também pela medida do IVA Zero.
“Esta desaceleração é em parte explicada pelo efeito de base resultante do aumento de preços da eletricidade, do gás e dos produtos alimentares verificado em maio de 2022″, indica o INE. Além disso, “a isenção de IVA num conjunto de bens alimentares essenciais também contribuiu para a desaceleração registada em maio”.
É de salientar que o INE já tinha avisado em abril que a inflação vai continuar a cair “nos próximos meses” devido ao efeito de base. Isto já que os preços subiram tanto no último ano que as subidas vão parecer mais modestas nestes meses, devido à comparação homóloga. Não esquecer também que um abrandamento da inflação não significa que os preços estejam a cair, mas sim a subir a um ritmo menor.
Apesar deste efeito, o gabinete de estatísticas admite que a medida do IVA Zero teve impacto também na evolução dos preços no mês passado. Tal fez reduzir a contribuição para a variação homóloga do IPC da classe dos Bens alimentares e bebidas não alcoólicas, bem como a variação mensal. Olhando a um nível mais desagregado, “em relação às contribuições negativas, destacam-se os sub-subgrupos que contêm bens alimentares abrangidos pela isenção do IVA , bem como os Voos internacionais e o Gasóleo”, nota o INE. Os óleos alimentares, por exemplo, que passaram de uma taxa normal para isenção de IVA, registaram uma variação mensal de -24,1%.
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