A PJ recomendou o arquivamento da queixa contra D. José Ornelas por suposto encobrimento de abusos sexuais em Moçambique. O inquérito sugere que o denunciante, João Oliveira, seja acusado de denúncia caluniosa. O Ministério Público ainda não se pronunciou sobre o caso.
A PJ recomendou o arquivamento da queixa contra D. José Ornelas por suposto encobrimento de abusos sexuais em Moçambique. O inquérito sugere que o denunciante, João Oliveira, seja acusado de denúncia caluniosa. O Ministério Público ainda não se pronunciou sobre o caso.
Segundo o Nascer do SOL apurou, a primeira diligência do MP foi a audição de João Oliveira no DIAP de Lisboa, que juntou aos autos, entre outra documentação, um vídeo onde um cidadão moçambicano, Changuir Fakir, se diz vítima de pedofilia alegadamente praticada por um padre italiano, Luciano Cominotti, no momento em que, aos 9 anos, entrou no orfanato.
Em relação à Igreja Católica, a denúncia chegou ao Vaticano e o padre italiano esteve suspenso, mas voltou a ser reintegrado após o trânsito em julgado da decisão moçambicana. A Justiça italiana abordou igualmente as queixas e o inquérito teve o mesmo fim.
Também nas fileiras eclesiásticas as intrigas ganharam proporção: assuntos de saias, de calças, são esgrimidos.
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