A presidente do Banco Alimentar refere que o aumento de pedidos por parte das instituições acontece não só porque têm mais famílias a pedir-lhes ajuda, como as próprias instituições 'precisam de mais dinheiro para fazer face ao custo dos consumos das suas próprias cozinhas'.
Em declarações à agência Lusa, a presidente desta associação de solidariedade social contou que em 2021 prestaram apoio a 1.200 famílias de mães grávidas com bens de primeira necessidade, além do apoio social e psicológico.
C. Lopes chegou a Portugal com a família, vinda do Brasil, em novembro do ano passado.
Quando chegou em novembro, C. encontrou os produtos alimentares com"valores bem diferentes do que estão agora". É"muito previsível que vá aumentar o número de pessoas que vão ficar numa situação muito difícil e em pobreza" "De repente, o açúcar passou de 0,89 euros para 1,29 euros. Agora de que maneira é que as nossas compotas vão ser vendidas", questionou.
Madalena Teixeira Duarte receia que o futuro vá"ser um tempo difícil", com cada vez mais pessoas a pedir ajuda junto das instituições, uma realidade que a presidente do Banco Alimentar constata diariamente, quando abre os mails que chegam à sua caixa de correio eletrónico.
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