Aplicação criada por Pedro Morgado, médico psiquiatra e professor da Escola de Medicina da Universidade do Minho, ajuda médicos a escolher o antidepressivo que mais se adequa a cada doente, tendo em conta os sintomas que este apresenta. Mais de 900 médicos já utilizam a nova ferramenta, diz ao Expresso
Quando se apercebeu que havia, por parte de alguns médicos, dificuldade em escolher qual o fármaco antidepressivo que mais se adequava a cada doente, Pedro Morgado, médico psiquiatra e professor da Escola de Medicina da Universidade do Minho, de que também é vice-presidente, decidiu criar umapara ajudar a resolver esse problema e, nas suas palavras, “tornar o tratamento da depressão mais personalizado”.
“Existe esta necessidade de, perante várias hipóteses, escolher o medicamento que mais se dirige aos sintomas específicos do doente, porque as ‘guidelines’ não diferenciam os fármacos pelas suas características, apenas por determinadas classes, e que lhe provoque menos efeitos secundários ou que esses efeitos até possam ajudar a melhorar algum problema causado pela doença”, diz o médico psiquiatra em entrevista ao Expresso.
E esclarece este último aspecto com exemplos tão concretos quanto isto: “Se o doente se encontrar muito magro, pode ser-lhe receitado um antidepressivo que faça aumentar o apetite, se tiver fadiga, pode tomar um fármaco que seja mais ativador ou se, por outro lado, estiver com dificuldades em adormecer, pode ser-lhe receitado um antidepressivo com uma ação mais sedativa”.
“Basicamente, o médico introduz na aplicação as características clínicas do doente, que além de humor deprimido, pode ter problemas de sono, ansiedade, diminuição de peso, dificuldades de concentração, e a aplicação, com base num algoritmo, seleciona os tratamentos mais adequados tendo em conta a informação introduzida”.
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