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O Irão condenou hoje um relatório de peritos nomeados pelo Conselho dos Direitos Humanos da ONU sobre as manifestações de 2022, denunciando a “iranofobia” dos países ocidentais.
Os especialistas internacionais afirmaram que a repressão do Irão contra os protestos pacíficos do final de 2022 e a “discriminação institucionalizada” contra as mulheres e as raparigas conduziram a “crimes contra a humanidade”.O Conselho dos Direitos Humanos pediu o inquérito na sequência das manifestações que abalaram o Irão a partir de setembro de 2022 e da morte de Mahsa Amini.
Segundo Kanani, “o comité de peritos não só não conseguiu apurar a verdade, como distorceu deliberadamente os factos”. O porta-voz considerou que os países em questão “prosseguem um projeto de iranofobia e de difamação do Irão”.Kanani acrescentou que a comissão especial nomeada pelo chefe de Estado iraniano, Ebrahim Raissi, para investigar os tumultos de 2022, “enviou o relatório final ao Presidente nos últimos dias”, sem revelar as conclusões.
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