Telavive reitera que não há cessar-fogo sem libertação de todos os reféns, um dia depois de Joe Biden ter sugerido uma pausa de três dias. Washington critica proposta de Netanyahu sobre a permanência de tropas israelitas na Faixa de Gaza.
O líder israelita rejeitou a proposta do presidente norte-americano, bem como do secretário-geral da ONU, de um cessar-fogo. Por outro lado, Benjamin Netanyahu sugeriu a permanência das suas forças na Faixa de Gaza, um ponto em que Joe Biden discorda de forma frontal com o primeiro-ministro do Governo de unidade nacional.
Na véspera, o presidente norte-americano, em conversa telefónica com o primeiro-ministro israelita, havia defendido"pausas humanitárias" para permitir a entrada de ajuda humanitária e a libertação de reféns. Segundo oWalla, Joe Biden propusera um calar das armas de três dias que se iniciaria com a libertação de 10 a 15 reféns, mas Netanyahu terá recusado tal ideia.
Os comentários de Netanyahu divergem de declarações anteriores do seu Governo. No dia 20 de outubro, quando Yoav Gallant apresentou o plano de três fases aos deputados, disse que Israel tencionava acabar com a sua"responsabilidade" com Gaza após os combates.
No que Israel e EUA estão de acordo é no aviso aos outros atores regionais para não se intrometerem. Netanyahu voltou a advertir o Hezbollah para não se juntar à guerra."Estará a cometer o erro da sua vida", afirmou, no mesmo dia em que o enviado dos Estados Unidos para a energia, Amos Hoch stein, visitou o Líbano, e de forma mais diplomática terá apelado para que o conflito não se expanda para aquele país.
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