O Governo italiano lançou um sistema de recrutamento de trabalhadores estrangeiros para combater a escassez de mão de obra em setores vitais como agricultura, construção civil e turismo. O programa visa emitir 450 mil vistos de trabalho e residência entre 2023 e 2025, com três dias dedicados ao recrutamento por setor.
A escassez de mão de obra em setores essenciais à economia italiana, como a agricultura, a construção civil e o turismo, levou o Governo de Giorgia Meloni a aumentar para 450 mil o número de vistos de trabalho e residência a serem emitidos entre 2023 e 2025. O recrutamento de empresas italianas está a decorrer durante três dias específicos para cada setor, tornando o processo altamente competitivo, numa lógica de 'primeiro a chegar, primeiro a ser servido'.
O último desses dias acontece na quarta-feira.Itália lançou na semana passada o sistema de recrutamento de trabalhadores estrangeiros para 2025, que se divide em três dias distintos. Somente os imigrantes que cumprirem todos os requisitos italianos serão considerados, nomeadamente um passaporte válido, comprovativo de qualificações acadêmicas ou profissionais e um certificado de residência emitido pelo país de origem. No primeiro 'dia do clique', a 5 de fevereiro, os empregadores italianos puderam apresentar pedidos para trabalhadores não sazonais provenientes de países com acordos de cooperação com Itália para preencher cerca de 70 mil postos de trabalho, a cota estabelecida para 2025. No segundo 'dia de clique', 7 de fevereiro, abriram-se as candidaturas para o recrutamento de 730 trabalhadores estrangeiros sazonais e independentes, de acordo com o organismo italiano para a migração.O último 'dia do clique' decorre na próxima quarta-feira, 12 de fevereiro, quando serão abertas as candidaturas para trabalhadores estrangeiros sazonais nos setores da agricultura e do turismo. Refletindo a grave escassez de mão de obra nesses setores, o Governo italiano vai emitir 110 mil vistos a trabalhadores estrangeiros. Através da ampliação do 'Decreto Flussi', Itália planeia acolher cerca de 181.450 trabalhadores estrangeiros para ajudar a economia italiana, cumprindo a cota de 450 mil autorizações de residência e de trabalho estabelecidas no decreto. Estima-se que a totalidade dos recursos disponíveis sejam atribuídos. Caso contrário, o sistema prevê que os empregadores italianos possam apresentar pedidos adicionais necessários, que só serão aprovados caso cumpram as quotas anuais
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