“Já é gente a mais“. Milfontes passou a ser plataforma giratória para imigrantes
Em apenas um ano, Vila Nova de Milfontes mudou. Bastante. A comunidade imigrante já é praticamente metade de toda a população residente.o presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova de Milfontes, Francisco Lampreia, acrescentando que “o Estado já não está a garantir qualquer processo de integração, mas sim de acolhimento”.
Alguns dos que passam parte do dia quase “à deriva”, pelas ruas de Milfontes vestem o “panjabi”, a túnica comprida que os cobre quase até aos pés. E muitos usam na cabeça um “tupi”, um pequeno chapéu, muitas vezes feito de renda, típico do subcontinente indiano. A rua só fica mais vazia às horas das orações diárias cumpridas pelos muçulmanos.
Sem limites na legislação têm o negócio em crescendo. E isto pode vir a provocar um problema grave no nosso país”.Habitação e comércio mudam de mãos “Os tais sacos de dinheiro que toda a gente sabe de onde proveem. As autoridades também sabem de onde, mas Situação idêntica vive-se em São Teotónio. Dário Guerreiro, o presidente da Junta, admite que"é quase impossível, seja português ou estrangeiro, comprar casa. O mercado imobiliário está no limite, por causa do arrendamento".
“Muitas raparigas de diversas turmas referem o enorme desconforto por serem perseguidas por imigrantes que as abordam, que se metem com elas, o que lhes cria uma situação de insegurança muito grande”,No Centro Comercial de Milfontes, onde à noite se concentram dezenas e dezenas de migrantes, Cristina Reis é dos poucos portugueses proprietários de uma das lojas que comprou há uns anos. Montou uma lavandaria self-service para a filha, com cerca de 25 anos.
“Muitas das vezes estamos a ser observadas por indivíduos, que ficam a olhar sobretudo para as miúdas. “O que se passa neste território é uma espécie de bomba-relógio, porque há uma enorme frustração dos que cá vivem por não se conseguir fazer nada. "Já falei com o Sr. Comandante Distrital da GNR no sentido de salvaguardar a perceção que as pessoas têm relativamente à segurança dos seus filhos". Para isso, a autarquia pediu um reforço de policiamento, no sentido de haver maior presença da GNR na rua, e principalmente fazer algum policiamento nas horas de entrada e saída dos alunos nas escolas. Uma vigilância passiva, mas presente".
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