O secretário-geral do PCP acusou PS, PSD e CDS de evitarem debater problemas concretos da União Europeia por se prepararem para aceitar na agricultura e pesca a destruição que juras de 'amor eterno' não evitaram no setor do leite.
O secretário-geral do PCP acusou PS, PSD e CDS de evitarem debater problemas concretos da União Europeia por se prepararem para aceitar na agricultura e pesca a destruição que juras de"amor eterno" não evitaram no setor do leite.
Jerónimo de Sousa atribuiu ao Governo uma política que,"no que é estruturante, é comum a PS, PSD e CDS" e observou:"Por isso os vemos nesta campanha eleitoral não a discutir o que interessa, os problemas do país e os impactos das políticas da União Europeia, mas apostados apenas na picardia, na diatribe, na personalização da política e na política-espetáculo".
"Isso quer dizer, no concreto, que está em curso o fim do direito de plantação na vinha, com a possibilidade de cada Estado-membro alargar em 1% a sua área de vinhedo. Se Itália, França ou Espanha aumentarem em 1%, isso significa mais vinho [estrangeiro] a entrar no mercado nacional.
Lembrando que em 1986 o país assegurava 70% das suas necessidades de pescado e hoje se fica por pouco mais de 30%, o líder do PCP afirmou que na atualidade"o mais grave é a redução do número de pescadores, com a faina crescentemente a ser feita por reformados e emigrantes, em condições quase clandestinas".
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