O rei Abdullah II da Jordânia reafirmou a posição do seu país contra a deslocação de palestinianos da Faixa de Gaza e da Cisjordânia, rejeitando o plano de Donald Trump que prevê a transferência de cerca de dois milhões de palestinianos para outros territórios, especialmente para a Jordânia e o Egito. Os líderes jordanos expressaram preocupação de que o plano possa impedir a criação de um estado palestiniano.
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No encontro entre os dois líderes, Abdullah II terá afirmado que a Jordânia pode receber até duas mil crianças que sofram de cancro ou precisem de tratamento médico. No entanto, depois da reunião, fez uma publicação no X em que"reiterou a posição firme da Jordânia contra o deslocamento de palestinianos em Gaza e na Cisjordânia", transmitido o que afirma ser uma"posição árabe unificada".
Em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel tomou a Cisjordânia e a Faixa de Gaza e mais 300 mil palestinianos fugiram das suas casas, sobretudo para a Jordânia. Hoje em dia o reino de Abdullah II é casa para mais de 2 milhões de palestinianos: grande parte deles receberam entretanto a cidadania jordaniana.
O presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, também alertou para as possíveis implicações de segurança aliadas à transferência de muitos palestinianos para a Península de Sinai. Isto porque o Hamas e outros grupos estão atualmente muito enraizados na população e podem mover-se com os refugiados, aumentando a possibilidade de futuras guerras serem travadas em solo egípcio.
Há muito tempo que os ultranacionalistas israelitas têm sugerido que a Jordânia seja considerado um estado palestiniano para que Israel possa anexar a Cisjordânia, uma vez que consideram que aquele espaço é visto como o coração bíblico do povo judeu, algo que a monarquia da Jordânia já rejeitou.
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