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As duas jornalistas detidas em setembro de 2022, depois de terem noticiado a morte de Mahsa Amini, forma condenadas a penas de sete e seis anosOrganizações de defesa da liberdade de imprensa condenaram hoje as penas de sete e seis anos de prisão aplicadas a duas jornalistas iranianas que cobriram o caso de Mahsa Amini, morta sob custódia.
As duas jornalistas foram detidas pouco depois, em setembro de 2022, e permaneceram presas enquanto aguardavam o julgamento e a sentença. "O veredito é escandaloso. Um ano de prisão preventiva não satisfez a sede de vingança da República Islâmica, que acaba de punir severamente estas duas corajosos jornalistas", declarou o responsável pela delegação dos Repórteres sem Fronteiras no Médio Oriente, Jonathan Dagher.
"As condenações de Niloofar Hamedi e Elaheh Mohammadi são uma farsa e uma ilustração sombria da erosão da liberdade de expressão e das tentativas desesperadas do Governo iraniano para criminalizar o jornalismo", afirmou o coordenador para o Médio Oriente e Norte de África do Comité para a Proteção dos Jornalistas , Sherif Mansour.
Prémio Sakharov vai para Mahsa Amini, a iraniana morta após alegado mau uso do véu islâmico, e movimento “Mulher, Vida, Liberdade”
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