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José Luís Peixoto, um dos autores de maior destaque da literatura portuguesa, é o mais recente convidado do “Geração 70”. Numa conversa com Bernardo Ferrão, fala sobre o Interior abandonado, sobre a sua fase anarquista, o lado mais solitário e “individualista”, e sobre o gosto pela “música pesada”, que o tornam um escritor diferente.
A avó tinha um rebanho e a família vivia do fabrico de queijo. O pai queria mais, “não queria seguir o mesmo caminho”, e aventurou-se como “aprendiz de carpinteiro”. Foi com o pai que aprendeu a importância do espírito independente e é o pai, que morreu aos 57 anos, que homenageia na sua primeira obra, Morreste-me.
Num ambiente de “paixões políticas exacerbadas”, onde os comunistas se julgavam muitas vezes os “donos da terra e de tudo”, o pai esteve sempre mais inclinado para o socialismo moderado de Mário Soares. Aliás, e apesar de não se recordar do momento, a família contava como, em criança, chegou a estar ao colo de Mário Soares.Sempre mergulhou nas “culturas mais rebeldes” da sua geração.
A política nunca desapareceu da sua obra. Tem dificuldade em resistir a “propostas fora da caixa” e um fascínio por regimes autocrata. Visitou cinco vezes a Coreia do Norte e escreveu um livro sobre o interior de uma das ditaduras mais repressivas do mundo. “Quando estás lá há uma claustrofobia gigante.”“Geração 70“ é uma conversa solta com os protagonistas de hoje que nasceram na década de 70.
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