JPP diz que a Madeira continua “muito aquém” dos objetivos que poderiam ser atingidos na utilização dos fundos comunitários
O JPP sublinhou a importância que os fundos comunitários têm tido no desenvolvimento da Madeira, mas alertou que alguns desses fundos foram utilizados de forma “despesista e irresponsável, sem qualquer retorno económico e social” dando como exemplos a Marina do Lugar de Baixo e o Heliporto do Porto Moniz.
O JPP afirmou que apesar da importância que os fundos comunitários têm tido no desenvolvimento da Madeira, a região continua “muito aquém” dos objetivos que poderiam ser atingidos no âmbito dessas verbas comunitárias que a região recebeu ao longo dos anos. Durante o debate ‘A Região Autónoma da Madeira na União Europeia’ que decorre na Assembleia Regional, o deputado do JPP, Rafael Nunes, sublinhou que se não fosse os fundos comunitários a Madeira não tinha o desenvolvimento que possui atualmente, mas alertou que alguns desses fundos foram utilizados de forma “despesista e irresponsável, sem qualquer retorno económico e social” dando como exemplos a Marina do Lugar de Baixo e o Heliporto do Porto Moniz.
Rafael Nunes referiu que as taxas de execução do atual quadro comunitário que está a terminar estão “muito aquém” do esperado, referindo que no âmbito do Madeira 14-20, as verbas para a investigação, desenvolvimento e inovação tiveram 24% de execução e para a economia de baixo teor carbónico estão nos 2% de execução.
O deputado do JPP lembrou que no anterior debate sobre a União Europeia que decorreu na Assembleia Regional, o partido tinha alertado que a Madeira continuava a ter uma taxa de desemprego superior à média nacional e europeia, e que 81 mil madeirenses estavam em risco de pobreza, mostrando a sua “preocupação sobre uma realidade tão desfavorável”.
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