As declarações inflamadas de Trump levaram a que os procuradores pedissem ordem de silêncio. 'Não há dúvida de que a iminência do risco de danos é agora fundamental', afirmou juiz.
O juiz que preside o julgamento de Donald Trump em Nova Iorque impôs esta terça-feira uma ordem de silêncio ao ex-presidente republicano, que incide em especial sobre testemunhas, jurados e funcionários do tribunal.
“Não há dúvida de que a iminência do risco de danos é agora fundamental”, frisou Merchan, citando comentários do magnata republicano e a data iminente do início do julgamento.Os procuradores pediram a ordem de silêncio, citando o que chamaram de “longa história de comentários públicos e inflamatórios” de Trump sobre pessoas envolvidas nos seus processos legais.
Depois de uma audiência na segunda-feira em que Merchan marcou a data do julgamento para 15 de abril, Trump atacou o procurador Matthew Colangelo nas redes sociais, acusando-o de pertencer à “esquerda radical do Departamento de Justiça”. A procuradoria de Manhattan acusou o ex-presidente de 34 crimes relacionados com os 130 mil dólares que pagou à atriz pornográficadurante a campanha presidencial de 2016, para esconder um alegado caso extraconjugal, pagamentos que Trump escondeu com a colaboração do então advogado na altura, Michael Cohen.
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