A Ucrânia pediu, esta terça-feira, uma reunião de urgência do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a destruição parcial da barragem de Kakhovka, numa região controlada pelas forças russas.
Entretanto, a Rússia acusou a Ucrânia de um ato de"sabotagem deliberada" na sequência da destruição da barragem hidroelétrica na região de Kherson, no sul do país, parcialmente sob ocupação russa.
"Trata-se inequivocamente de um ato de sabotagem deliberada por parte dos ucranianos, que foi planeado e executado sob as ordens de Kiev", disse o porta-voz do Kremlin , Dmitri Peskov. O porta-voz rejeitou firmemente as acusações das autoridades ucranianas de que Moscovo era responsável pela destruição parcial da barragem, que provocou inundações na região de Kherson.
"Toda a responsabilidade recai sobre o regime de Kiev", insistiu, citado pela agência francesa AFP. Segundo Peskov, um dos objetivos de tal ação é"privar a Crimeia" de água.A barragem de Kakhovka, construída no rio Dnipro na década de 1950 e capturada no início da ofensiva russa na Ucrânia em 2022, é crucial para o abastecimento de água à Crimeia.
De acordo com Peskov,"este ato de sabotagem pode ter consequências muito graves para dezenas de milhares de habitantes da região de Kherson", bem como"consequências ecológicas".
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